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sábado, 15 de outubro de 2011

Harold Robbins - Ninguém é de ninguém


Esta é a história de um grande amor que floriu súbito, impetuoso e deslumbrador, como uma alvorada em duas vidas resignadas ao prosaismo e à resignação. Mas o seu próprio esplendor era também um indício da incerteza, essa incerteza que talvez seja inseparável do amor e que o valoriza, como talvez a morte valorize a vida. Quem pode ter certeza da pessoa amada, ou da projeção para o futuro de um amor, sujeito a mil perigos, mil acidentes mil desvios na sua marcha frágil e nos seus momentos únicos? A história desse amor é contada à maneira violenta, realista e apaixonada de Harold Robbins e os seus numerosos leitores encontrarão em "Ninguém é de ninguém" o vigor e a imaginação que o tornaram um dos romancistas mais admirados no mundo inteiro, através de obras inesquecíveis como "Os insaciáveis", "Os libertinos" e como este que ora é apresentado. O livro não seria verdadeiramente de Robbins se, ao lado desse amor de que falamos e das qualidades dinâmicas do protagonista, não apresentasse ele também um tema paralelo e concorrente, a tal ponto que não se pode dizer qual o mais empolgante. Trata-se do drama da sobrevivência de um homem no mundo dos negócios, através de lutas, de fracassos, de traições de audácias, numa sucessão rápida de quadros e situações que deixarão o leitor confirmado na sua opinião entusiástica sobre o grande romacista americano. De fato, seria difícil a algum escritor juntar tanta emoção, tanta crueza, tanta revola, tanta violência, tanta ternura quanto o autor de "Ninguém é de ninguém" junta e dinamiza neste livro notável.

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